sábado, 10 de outubro de 2009


Eu sempre pensei que eu adoraria viver perto do mar
Viajar o mundo sozinha e viver minha vida mais simples
Eu não faço ideia do que aconteceu com esse sonho
Você pensa errado sobre mim...
Porque não há nada aqui para me parar, bom eu sei que não mereço nada mais do que eu consiga.
Porque nada que tenho é realmente meu
Você pensa errado sobre mim você perambulou longe
Sem desejar que eu não seja nada.












Você me tem toda errada...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009


Deus,a perfeição absoluta,criador da humanidade, do céu e da terra,do bem e do mal, de todas as coisas que nossa “vã sabedoria” ainda ignora e de todas as desgraças nesse karaio...
Mas ainda assim,ele é tão poderoso,tão bunito que consegue ser perfeitamente bondoso ao fazer o mal. Enfim, um ser fabuloso,gabado de ser onipresente,onisciente e onipotente e tão oni que,entretanto,não parece conhecer outra morada além das lacunas de nosso conhecimento.
Fernando Pessoa disse: Não acredito em Deus porque nunca o vi. Se ele quisesse que eu acreditasse nele, sem dúvida que viria falar comigo. E entraria pela minha porta dentro dizendo-me, aqui estou!. Realmente, parece que Deus não existe. Mas talvez isso seja ceticismo demais. Quem sabe ele apenas estará surtando...








Ou quem sabe ele não é apenas um pouco tímido.

Dells e as leis


Em qualquer corte justa, Deus teria de responder por: 1) – Omissão de socorro: deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo, sem risco pessoal... (cf. Art. 135, Código Penal) e por 2) – Homicídio qualificado: à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido (cf. Artigo 121, § 2°, inciso IV, Código Penal). Ou seja, se Deus fosse um homem, ele já estaria apodrecendo numa penitenciária de segurança máxima onde ficam enclausurados os criminosos mais hediondos. Se a pena pelos seus crimes fosse provar um pouco do veneno que ele próprio criou, certamente preferiria nunca ter existido – e desaparecia num estalar dos dedos! ¬¬



André Cancian

sábado, 3 de outubro de 2009

Plastic Star


Então o que ocorrerá com você, meu amor?
Quando finalmente arrancarem suas pulseiras e belas roupas que você teve que suar pra comprar?
Uma vez fui uma mentira e achei que tudo o que tinha que fazer era sorrir
Bem, você ainda é jovem baby e você comprou tudo com estilo...Mas quando você pensa que está dentro, na verdade está fora se destruindo.Essa é minha auto biografia.
Eu sei o porque você não é nada sem as bolsas, belas roupas, laquê, maquiagem e cocaína
É viciante eu sei como é, e você não pode parar

Pare enquanto é tempo, não se torne o que eu sou agora uma Plastic Star
Cante uma canção feliz para seu bem ou beba uma garrafa cheia de uísque de centeio
coloque chantily em um bolo e olhe o pôr-do-sol as vezes

Me disseram que você não quis acordar hoje...a depressão pòs ninenine é cruel , eu entendo
Então o que eu sugiro é que você jogue fora todas as bolsas e belas roupas
você é feita de carne nervos e sentimentos
Isso te levará a ser mais um Plastic Star, e vocè não foi criada pra isso
Você já dançou com o Demônio hoje?
Você se sente sortuda por isso?
Você pode me contar outra mentira?
Me conte outra mentira!














Por que eu me tornei uma mentira

FERNANDA


E quando você fala, não é comigo e me perdoe se escolhi assim, não era minha intenção estragar tudo.
E quando toco em você, eu sinto paz!
Se eu pudesse ficar... entao a noite se renderia á você
Talvez o dia poderia manter minha fé
E a noite não seria seria o bastante...
Sem você por perto é arriscado jogar
E se eu perco, eu não posso te chamar.
E se eu pulo, estou arriscada a cair.
E se eu grito, você apenas pode me escutar
Eu venho tentando conversar com você, e te fazer entender
Tudo o que tem que fazer é fechar os olhos e estender as suas mãos para me tocar
Me abrace, não te deixarei partir
Mais do que palavras é tudo o que eu sempre precisei
Mais do que palavras foi o que você me deu...

Três horas da manhã,tudo está quieto e não há ninguém por perto
Apenas o estrondo e a explosão
Como um anjo que cai no chão
Apenas o estrondo e um ruído,como um anjo que acerta o chão.
Acordar... e então o dia poderia manter minha fé
Sonhar... com os demônios que você exorcizou
Bricar... com o espírito que eu achei
falar... e eu poderia rezar pra pedir meu anjo de volta
MAs ele está aqui, sempre esteve e dorme na cama do lado...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Mentira


Digo exatamente o que eu estou determinada a fazer...não precisa, esquece!
Agora que eu deixei você me derrotar, não acha que poderíamos jogar outro jogo?
Talvez eu pudesse ganhar dessa vez!
Fui muito boazinha, mas não tente me pegar de novo, pois acho que eu poderia exagerar dessa vez!
Realmente não parece que estou falando sério né? Mas embora me veja lamentando tão desesperadamente, acho que é sua vez de provar um pouco do inferno!
Não tente me enganar...
Você não está certo?
Você é louco?
É melhor correr, pois sua vitória termina hoje!
Ou você vai tentar fugir pra uma vida que você inventou?
Você sempre quis que as pessoas se lembrassem de você, deixando sua marca na sociedade!
Você não percebeu, mas farei seu desejo se tornar realidade.
Vai tentar mentir de novo? Você não percebeu que está em perigo?

Perder a alma por uma mentira? Agora já não mentirá nunca mais...

→ Nunca tente me enganar!←














Você comprou uma briga como mesmíssimo Demônio baby...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

SAUDADES

Há quanto tempo não nos enxergávamos!
Olhos nos olhos – e tudo ainda é tão vívido
Lembra quando nos conhecemos
De tudo que fizemos e sonhamos
De todas as solidões em que adoecemos
E que fizemos dela uma cura
De tudo quanto nos parecia problema
Mas era só a vista embaçada
De quando ríamos como crianças
Daquilo que era possível
De quando fim era só uma palavra
Dita por quem não nos importava
De quando os dias perdidos
Eram estarmos separados

Continuamos – e como!
Queimando todos os livros
Comendo o que restava
E cuspíamos um no outro
O néctar da decadência
Era como um presente
Sem que se devesse merecê-lo
Como o mais alto tesouro
Já erigido da lama

Nosso único descanso da vida
Era saber calar ante o insondável
De nossos abismos
Como duas pedras falsas
Que se queriam brutas
Sem valor, sem espécie
Sem nada

Lembra de nossas brigas
De travesseiro
De nossa leveza
Para além de qualquer palavra
– explicações eram incertezas –
O silêncio nos traduzia
Estávamos certos
E sabíamos disso
Pela majestade
Do nosso dia-a-dia
Pela nossa ingenuidade
No mais complexo da vida
(sempre foi simples demais
para nos preocuparmos)
Pelo nosso respeito
Como a dois mestres
E pelo nosso desprezo
Ao que não era alegria
Não era a nossa alegria
Mas aquela baba espumada
Dos dementes da rotina

Agradecíamos à vida
Pelo que não tínhamos nos tornado
E a nós mesmos, pelo que éramos
Cúmplices na alienação mais hedionda
Na blasfêmia mais aterradora
E um abrigo de si mesmo
Quando os mares eram revoltos

Um lampejo dessa felicidade
Minha memória mais sagrada
Que importava aos outros
Os nossos segredos
Nossa impudícia
Nosso escárnio
Nosso orgulho
De viver nessas alturas
[impossíveis

Que importavam os outros
Bastávamos a nós mesmos
Insuperáveis – sem ideais
Passando por esta vida infectada
Como quem lhe passa ao lado
E nos presenteando
Com todas as riquezas
Que se pode carregar
Dentro de uma alma

Lembra quando nos conhecemos
E agora nos perdemos
No fundo daquela imaginação?
– Não me lembro de nada –
Então, é só isso?
Pois aqui está sua nota
Pague-a no caixa
Volte sempre que precisar
De mais memórias falsas